Educação é a infraestrutura invisível da transição climática
Por que educação virou a peça de alto impacto na transição — e o que muda no Brasil (Propag/Juros por Educação)
Tempo de leitura: 10 min
Entre abril e maio de 2025, 844 especialistas em sustentabilidade1, de 72 países, foram ouvidos pela parceria GlobeScan–ERM–Volans2. Sete em cada dez relatam contrarreação organizada (backlash) à agenda de sustentabilidade — 13 pontos percentuais acima de 20243. O padrão é desigual: 91% na América do Norte, 71% na Europa, 60% na América Latina, enquanto apenas 38% na Ásia-Pacífico veem resistência significativa.
Fonte: GlobeScan–ERM–Volans, Sustainability at a Crossroads (Slides, p. 6).
Mais revelador ainda: a própria comunidade especializada admite que as práticas atuais não estão funcionando. 93% pedem revisão da agenda de sustentabilidade e 56% pedem revisão radical — “agenda” aqui incluindo marcos como os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e Acordo de Paris e instrumentos corporativos (padrões ESG), cuja eficácia é hoje vista com baixa confiança.
Esse mapa da desconfiança revela algo fundamental: a sustentabilidade não fracassa apenas por falta de tecnologia ou recursos financeiros. A crise é também de confiança institucional — apenas 5% dos especialistas avaliam governos nacionais como “excelentes” na implementação da agenda, e 14% dizem o mesmo sobre o setor privado (pior nível desde 2012, com queda de 7 pontos percentuais desde 2021)4. Pesquisa e academia têm a melhor avaliação de contribuição (50%), sinalizando onde ainda reside alguma credibilidade.
É aqui que a infraestrutura invisível da transição climática revela sua urgência. Entre 64 ações mapeadas, “educação e capacitação para liderança em sustentabilidade” aparece no quadrante alto impacto + alta viabilidade — 59% dos especialistas projetam impacto significativo nos próximos cinco anos5. Não é coincidência: onde a confiança em instituições tradicionais desmorona, a educação emerge como último território de reconstrução possível6.
Fonte: GlobeScan–ERM–Volans, Sustainability at a Crossroads (Slides, pp. 10–11)
Educação não substitui política, regulação ou financiamento — é o que torna todos eles possíveis e efetivos.
O Paradoxo de Três Lentes
Toda discussão sobre educação climática esbarra numa tensão produtiva que atravessa os debates educacionais. Três lentes7 disputam a narrativa — técnico-produtiva, cívico-social e acadêmico-tradicional. Cada uma enxerga uma parte do real; juntas, podem nos tirar do impasse.
A lente técnico-produtiva defende que educação climática deve focar em competências STEM para formar a força de trabalho da economia verde. Tem razão ao apontar que transição energética demanda engenheiros, que agricultura sustentável precisa de biotecnologia, que cidades inteligentes exigem especialistas em dados.
A lente cívico-social prioriza justiça e mudança comportamental, argumentando que crise climática é também crise de valores. Acerta ao reconhecer que soluções técnicas sem legitimidade social fracassam, que impactos climáticos são distribuídos desigualmente.
A lente acadêmico-tradicional vê educação ambiental como potencial diluição de disciplinas consolidadas, defendendo foco em conhecimento fundamental. Contribui ao destacar a importância do rigor acadêmico e ao alertar para riscos de instrumentalização da educação.
A síntese não está em escolher uma lente, mas em criar condições para que dialoguem. E isso começa por reconhecer que educação climática não é conteúdo adicional num currículo já sobrecarregado, mas desenvolvimento de competências transversais para navegar cenários multifacetados sem precedentes.
Três Competências para um Futuro em Transformação
A educação climática precisa ser repensada como desenvolvimento de competências que preparem para um mundo onde a única certeza é a mudança acelerada. Três se destacam como fundamentais:
Pensamento Sistêmico: a capacidade de compreender interconexões, causas múltiplas e efeitos não lineares. Um estudante com essa competência entende que desmatamento na Amazônia afeta o regime de chuvas no Sudeste, que a transição energética cria empregos em setores novos enquanto elimina outros, que soluções climáticas têm trade-offs que precisam ser navegados democraticamente.
Comunicação Científica: em tempos de desinformação generalizada, saber distinguir evidência de opinião, fonte confiável de ruído, correlação de causalidade. Mais que consumir informação científica, essa competência inclui comunicá-la de forma acessível, transformar dados em narrativas que mobilizem sem manipular.
Agência Coletiva: a compreensão de que problemas sistêmicos exigem soluções colaborativas, que a mudança climática não se resolve com heroísmo individual, mas com coordenação social sofisticada. Inclui competências de cooperação, negociação e construção de consensos mesmo em meio a interesses divergentes.
Essas competências não existem no vácuo. Desenvolvem-se por metodologias que conectem conhecimento abstrato com problemas concretos, integrem disciplinas e promovam experiência direta com problemas sistêmicos.
Um Currículo para a Complexidade
Na prática, isso significa abandonar o “currículo-enciclopédia” — focado em memorização — e adotar o “currículo-canivete suíço” — um conjunto de ferramentas cognitivas adaptáveis a situações diversas.
Essas ferramentas são compactas e versáteis: a mesma competência de análise de dados serve para entender tanto curvas epidemiológicas quanto projeções climáticas. O essencial não é ter uma ferramenta para cada situação, mas saber combinar e adaptar as que já temos aos desafios que aparecem.
Um exemplo concreto: em vez de aula tradicional sobre aquecimento global (dados, gráficos, conceitos abstratos), o professor pode propor um projeto em que estudantes investigam impactos climáticos na própria região. Entrevistam agricultores locais sobre mudanças no padrão de chuvas dos últimos 20 anos. Analisam dados meteorológicos do INMET8. Modelam cenários futuros com ferramentas simples. Apresentam propostas de adaptação à câmara municipal.
Nesse único projeto, desenvolvem simultaneamente: pensamento científico (análise de dados), comunicação (entrevistas, apresentações), colaboração (trabalho em equipe), agência (propostas concretas). E, sobretudo, compreendem que mudança climática não é abstração distante, mas realidade local que já afeta vizinhos, parentes, sua própria vida.
Outra possibilidade é a simulação: grupos representam diferentes setores (petróleo, renováveis, indústria, ambientalistas, governo) e negociam uma política energética nacional. Cada grupo recebe dados reais sobre custos, empregos, emissões e impactos sociais. Precisam chegar a um acordo tecnicamente viável, economicamente sustentável e socialmente justo.
A aprendizagem aqui transcende conteúdo climático. Estudantes experimentam a complexidade de interesses legítimos em conflito. Descobrem que o trabalhador da indústria petrolífera defendendo seu emprego não é “vilão”, mas alguém navegando transições difíceis. Que ambientalista e empresário podem encontrar terreno comum quando focam em dados, não em rótulos.
Lições do Mundo, Caminhos para o Brasil
Duas experiências internacionais oferecem pistas valiosas sobre como estruturar essa transformação educacional.
A Finlândia, desde 2014, integra clima como tema transversal por meio de “aprendizagem por fenômenos” — sustentabilidade como competência que atravessa disciplinas9. Um fenômeno como “mudanças sazonais” pode ser explorado em biologia (migração animal), física (inclinação da Terra), literatura (estações), matemática (séries climáticas) e história (adaptações sociais).
Singapura estruturou uma política nacional de requalificação (SkillsFuture) com trilhas específicas para competências verdes e criou um Green Skills Committee para alinhar formação à descarbonização10. Cada cidadão recebe créditos para formação continuada, com subsídios adicionais para competências críticas na transição.
Sem copiar modelos e reconhecendo suas particularidades — escala continental, desigualdades regionais, federalismo e restrições fiscais — o Brasil pode adaptar princípios dessas experiências à sua realidade, combinando ações na área do currículo do ensino básico, de políticas contínuas de upskilling e reskilling e um melhor direcionamento das vagas de ensino técnico.
Temos vantagens comparativas inexploradas: biodiversidade como laboratório natural, matriz energética majoritariamente renovável como caso de estudo e agricultura tropical como fronteira de inovação sustentável e uma nova e engenhosa política de financiamento da ampliação do ensino técnico promovida pelos Ministérios da Fazenda e da Educação.
O novo "Juros por Educação” (no âmbito do Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados — Propag) cria a alavanca fiscal ao atrelar a renegociação dos juros da dívida dos estados à expansão de matrículas em ensino técnico; a regulamentação permite vincular até 60% dos juros à EPT e define faixas de taxa de juros com contrapartidas de investimento em vagas técnicas 11 1213.
É preciso alterar a atual lógica de expansão. Hoje ela tende a se concentrar nos eixos Ambiente e Saúde (26,5%) e Gestão e Negócios (25,4%) — mais de metade das matrículas técnicas; cursos como Administração e Logística (dentro de Gestão) crescem porque exigem menos investimento em infraestrutura e laboratórios14. Isso não é um problema em si, mas deixa valor sobre a mesa se não abrirmos trilhas para a nova economia.
Para onde expandir (combinando infraestrutura e escala):
Maior uso de laboratório/oficina (investimento mais alto, alto retorno local): manutenção de sistemas fotovoltaicos; eficiência de edifícios (comissionamento, M&V); eletromobilidade (instalação/diagnóstico); agro digital (sensoriamento, irrigação inteligente).
Menor custo de laboratório (sala + dados): gestão de energia por dados (kWh, CO₂, custos); logística de baixo carbono; compras públicas sustentáveis; monitoramento ambiental com dados abertos; economia circular/gestão de resíduos.
Há ainda um vetor que não pode ficar de fora: a reconversão profissional de quem já está no mercado (oferta subsequente e FIC de curta duração), para que a transição não deixe trabalhadores para trás — e para que o Juros por Educação financie não só novas vagas, mas requalificação efetiva.
ETE Pedro Muniz Falcão (Araripina-PE). Aulas práticas do curso técnico em Sistemas de Energia Renovável. Foto: SEE-PE/Divulgação.
O exemplo que vem do Sertão — Araripina (PE) | ETE Pedro Muniz Falcão
Em 2020, a escola criou o curso técnico de Sistemas de Energia Renovável com parceiros públicos e privados. O curso virou currículo de referência e inspira réplicas em outros estados — mostrando como currículo + projeto no território + parceria aceleram o caminho entre sala e economia verde15 16 17.
As Escolhas Difíceis que Precisamos Fazer
Toda proposta educacional envolve trade-offs que precisam ser explicitados, não escondidos atrás de retórica otimista. Como equilibrar demandas curriculares? Como conectar urgências do presente com preparação para o futuro?
Tempo curricular: Mais horas para educação climática significam menos para outras disciplinas — como equilibrar? A solução está na integração genuína, não na adição. Educação climática bem feita não compete com matemática, português ou história — as potencializa. O estudante que aprende a função exponencial modelando o crescimento de emissões compreende melhor ambos os conceitos. Aquele que estuda a Revolução Industrial conectando-a ao início da era dos combustíveis fósseis entende melhor o passado e o presente.
Presente versus futuro: Foco em mudanças de longo prazo pode negligenciar urgências imediatas — como conectar horizontes? Reconhecendo que educação climática não é preparação abstrata para um futuro distante, mas ferramenta para compreender o hoje. O estudante que entende sistemas climáticos decodifica melhor por que sua região específica enfrenta estiagem prolongada, por que tomates triplicaram de preço, por que a procura por determinadas profissões vinculadas à transição ecológica cresce anualmente.
A Infraestrutura Invisível da Mudança
Costumamos pensar a transição climática em termos de hardware — painéis solares, turbinas eólicas, baterias, redes inteligentes. Esquecemos o software que viabiliza essa transformação: mentes capazes de compreender sistemas interconectados, comunicar evidências com clareza e coordenar ações coletivas.
Em outras palavras: pessoas preparadas para compreender, articular e implementar mudanças. Sem essa arquitetura cognitiva e social, a melhor tecnologia verde permanece subutilizada ou rejeitada.
Uma população com literacia climática não apenas aceita políticas — as demanda. Não apenas consome tecnologias — as aprimora. Não apenas se adapta — antecipa e constrói resiliência.
O Momento da Escolha
A pesquisa Sustainability at a Crossroads chega em momento preciso. Mostra uma bifurcação: ceder à resistência e assistir ao desmonte gradual das políticas — ou reconhecer que boa parte da oposição reflete um déficit educacional que sabemos enfrentar.
A infraestrutura invisível da transição está nas competências que desenvolvemos, na confiança que reconstruímos, na capacidade coletiva de navegar transformações sem precedentes. Essa infraestrutura não é importável — cultiva-se: escola por escola, professor por professor, estudante por estudante.
A educação climática não é só preparo para o futuro — é a construção ativa desse futuro. Cada oportunidade desperdiçada estreita o caminho de uma transição justa.
A pergunta não é se educação e clima estão conectados, a evidência é clara. A pergunta é se estamos dispostos a agir com base nessa conexão. A resposta começa quando reconhecemos que formar mentes para o século XXI não é luxo pedagógico, mas infraestrutura crítica de sobrevivência e prosperidade.
Virá da nossa capacidade de transformar cada escola em laboratório de futuro, cada professor em mediador de questões intrincadas, cada estudante em agente de mudança. E isso — aqui me permito esperança fundamentada em experiência — nós sabemos fazer quando queremos.
A questão é: queremos?
O autor agradece a Guilherme Leal, que sugeriu a leitura e enviou o relatório da GlobeScan. O que, claro, não o torna "cúmplice" por eventuais erros no texto.
Notas
Amostra e metodologia — Profissionais de sustentabilidade de 72 países (n=844); 74% com >10 anos de experiência; aplicação on-line (em inglês) entre 22/abr e 26/mai/2025. Composição setorial: corporativo 38%, serviços & mídia 31%, academia & pesquisa 10%, ONGs 9%, governo 4%. Links: relatório técnico (PDF) e lâminas de apresentação.https://www.sustainability.com/globalassets/documents/reports/sustainability_at_a_crossroads_2025_v4.pdf • https://globescan.com/wp-content/uploads/2025/07/Sustainability-at-a-Crossroads_Slides.pdf
GlobeScan: consultoria global de insights em confiança, sustentabilidade e engajamento: https://globescan.com/about-us/. ERM Sustainability Institute: plataforma de thought leadership da ERM, consultoria líder em gestão ambiental, social e de riscos, com foco em sustentabilidade corporativa: https://www.erm.com/sustainability-institute/. Volans (think tank de inovação e “market transformation”, fundado por John Elkington (autor do conceito de triple bottom line); página do estudo: https://volans.com/publication/sustainability-at-a-crossroads-2025/
Backlash (contrarreação organizada) — A questão do survey mede “quão significativa é a contrarreação (backlash) contra a agenda de sustentabilidade (incluindo ESG) no seu país”. Em 2025, 70% indicaram ser significativa (+13 p.p. vs. 2024).
Links: relatório (metodologia/pergunta) e síntese GlobeScan.
https://www.sustainability.com/globalassets/documents/reports/sustainability_at_a_crossroads_2025_v4.pdf (ver seção p.10–11) • https://globescan.com/2025/07/16/insight-of-the-week-sustainability-agenda-backlash/
A métrica é a contribuição para o progresso em desenvolvimento sustentável desde 1992. Desempenho percebido dos atores — Governo nacional 5%; setor privado 14% (pior da série desde 2012; −7 p.p. vs. 2021); pesquisa/academia 50% (melhor avaliação). Link: gráfico histórico 2012–2025 (PDF).
https://www.sustainability.com/globalassets/documents/reports/sustainability_at_a_crossroads_2025_v4.pdf
Entre 64 ações mapeadas, “Education/capacity-building for sustainability leadership” está no quadrante alto impacto/alta viabilidade; 59% dos especialistas projetam impacto significativo em 5 anos. Links: matriz geral e recorte “sociedade civil” (PDF).https://www.sustainability.com/globalassets/documents/reports/sustainability_at_a_crossroads_2025_v4.pdf.
Nota de cautela (não-causalidade) — O estudo é um inquérito de especialistas (transversal, auto-relato). Ele não testa causalidade entre educação e redução de backlash; a prioridade de educação decorre de sua classificação A-A e do 59% em impacto. Link: https://www.sustainability.com/globalassets/documents/reports/sustainability_at_a_crossroads_2025_v4.pdf
Os "rótulos” são uma síntese editorial baseada em:
• UNESCO – ESD/ESD 2030: competências e diretrizes: https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000374802.
• JRC/Comissão Europeia – GreenComp (quadro europeu de competências de sustentabilidade): https://publications.jrc.ec.europa.eu/repository/handle/JRC128040.
• Green skills/TVET (ILO/OECD): https://www.ilo.org/topics-and-sectors/skills-and-lifelong-learning/skills-green-jobs • https://www.oecd.org/en/publications/vocational-education-and-training-vet-and-the-green-transition_02b7fcb1-en.html.
• SSI – Socio-Scientific Issues (abordagem pedagógica): https://www.nsta.org/science-teacher/science-teacher-march-2020/science-socio-scientific-issues
INMET. Instituto Nacional de Meteorologia, responsável por dados meteorológicos oficiais no Brasil. Portal oficial: https://portal.inmet.gov.br/dadoshistoricos
O Currículo Nacional Finlandês (2014) introduziu aprendizagem por fenômenos e competências transversais, incluindo sustentabilidade como elemento estruturante. Agência Nacional de Educação (currículo básico 2014): https://www.oph.fi/en/education-and-qualifications/national-core-curriculum-primary-and-lower-secondary-basic-education. Revisão acadêmica sobre phenomenon-based learning: https://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/2331186X.2024.2309733
O SkillsFuture (desde 2015) combina créditos individuais para formação ao longo da vida com trilhas para a economia verde; o Green Skills Committee (MTI/SSG) alinha oferta formativa à descarbonização. SkillsFuture: https://www.skillsfuture.gov.sg/ Comunicado oficial MTI/SSG sobre o Green Skills Committee (11/2023): https://www.mti.gov.sg/Newsroom/Press-Releases/2023/11/New-Green-Skills-Committee-to-support-Skills-Development-for-Green-Jobs
Juros por Educação. Enquadra o programa dentro do Propag (Lei Complementar nº 212/2025) e detalha a adesão dos estados. https://www.gov.br/mec/pt-br/juros-por-educacao
Regulamentação do Propag — 60% vinculáveis à EPT. Notícia MEC (abr. 2025) e atos normativos anunciados. https://www.gov.br/mec/pt-br/assuntos/noticias/2025/abril/governo-federal-regulamenta-propag-com-investimentos-em-educacao
Base legal — Lei Complementar nº 212/2025 (Propag). Texto da Lei: https://normas.leg.br/?urn=urn%3Alex%3Abr%3Afederal%3Alei.complementar%3A2025-01-13%3B212
Distribuição das matrículas por eixo tecnológico (Censo Escolar 2024). Nota do INEP com percentuais: https://www.gov.br/inep/pt-br/centrais-de-conteudo/noticias/censo-escolar/matriculas-na-educacao-profissional-aumentaram-12-1
Secretaria de Educação de Pernambuco (SEE-PE) — matéria oficial sobre a ETE Pedro Muniz Falcão como referência em Administração e Sistemas de Energia Renovável (pioneiro no Estado), com visita de pesquisadores de Stanford.
Link: https://portal.educacao.pe.gov.br/ete-pedro-muniz-falcao-em-araripina-e-objeto-de-estudo-de-pesquisadores-da-universidade-de-stanford/
Revista Educação — reportagem jornalística sobre a construção intersetorial do curso de energia limpa em Araripina e sua reprodutibilidade para outros estados.
Link: https://revistaeducacao.com.br/2022/09/09/ensino-tecnico-participacao-da-industria/
Observatório EPT (Itaú Educação e Trabalho) — “Parceria cria novo curso técnico no sertão pernambucano”, com detalhes da implantação em Araripina (90 estudantes, primeiro do Estado) e do desenho do currículo.
Link: https://observatorioept.org.br/estados/boas-praticas/parceria-cria-novo-curso-tecnico-no-sertao-pernambucano.